No domingo passado decorreu um passeio-manif por maior respeito pelos ciclistas na estrada. Pensei em participar levando o Tiago na sua cadeira de bicicleta, mas como vão ver mais à frente, isso acabou por não se concretizar. O meu amigo Pedro Fonseca ficou sem companhia para percorrer os seus habituais trilhos domingueiros de BTT, pelo que o desafiei a vir participar nesse passeio.
O tempo não estava grande espingarda, mas mesmo assim confirmámos o encontro no Terreiro do Paço. Uma vez que a ameaça de chuva estava a ter grande probabilidade de passar de ameaça a concretização, decidi deixar o Tiago em casa (ainda bem que não lhe disse nada sobre o passeio, senão já imagino a sessão de choro que teria de enfrentar por não o levar a andar de bicicleta depois de prometer isso).
Como para deixar o pequenito em casa, tive de enfrentar umas quantas questões de logística (como deixar a sopa a fazer, para a mamã não ter de ter esse trabalho), acabei por sair mais tarde de casa. Ora, tendo pouco tempo para chegar ao Terreiro do Paço, o que é que o Zé decide? Bora lá abusar da intermodalidade: Mobiky+Comboio! O túnel do Rossio até tinha sido reaberto no dia anterior, portanto, não havia método mais rápido para chegar ao local do encontro.
Ao chegar ao Terreiro do Paço, já algumas gotas começavam a cair, mas mesmo assim ainda estavam cerca de 20 a 30 ciclistas lá no meio da praça. Juntei-me a eles, e a chuva também se juntou a nós. Enquanto que o Zé saca do guarda-chuva e se abriga, juntamente com 1 companheiro de anteriores bicicletadas e o homem dos 100 dias de bicicleta em Lisboa, o polícia responsável pela escolta começa a dizer que está na hora, que se for para sair é agora, ao mesmo tempo que as gotas começam a engrossar. Esta foi então a parte em que se separou o trigo do joio, os corajosos dos cobardes, os que não tiveram medo de se molhar e as pessoas como eu! :D
Como este post já vai longo, vou dividir a história em duas partes: A parte 1 é esta que fala do pré-passeio, a parte 2 falará do pós-desistência do passeio.
2 comentários:
A chuva lixou tudo, pá. No dia inicialmente previsto, em que alguns de nós (totós) fomos, estava um dia esplêndido, um sol brilhante, céu azul, calor até. E depois quando vem o dia a sério, pimbas, tempo com cara feia...
Nós já estávamos a sair daqui um pouquinho tarde de mais (íamos de bike + comboio), mas tinha eu acabado de sair de casa com a bicicleta, foi fechar a porta e começar a chover. :-( O Bruno entretanto já estava à minha espera no ponto de encontro em Porto Salvo. Desistimos (ainda não temos equipamento para circular em conforto e em segurança à chuva) e ele apanhou uma molha só a regressar à (minha) base. :-P Quantos resistentes é que fizeram o passeio, efectivamente? Quantos licras vs. não-licras? Teve algum acompanhamento dos media? Da outra vez os tipos do DN iam lá. Não encontrei nenhuma notícia, os repórteres também não terão equipamento para a chuva? :-P
O número de resistentes não contei ao certo, mas seriam seguramente uns 20.
Licras vs. não-licras: Os licras acho que ganhavam.
Acompanhamento dos media: Cheguei lá em cima da hora, e só vi uma senhora com uma câmara aparentemente profissional a tirar fotos. Mas não vi dístico nenhum. Ou não estava identificada ou era apenas uma familiar/conhecida de alguém que participou.
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